São Paulo inaugura usina de energia solar flutuante na represa Billings
- Rodrigues Solar
- 23 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 13 de jan.
Conclusão das obras está prevista para o final de 2025, com investimentos de R$ 450 milhões

O Governo do Estado de São Paulo inaugurou e entregou, nesta quarta-feira (17/01/2024), a primeira etapa de implantação da primeira usina solar flutuante da capital paulista, na represa Billings.
A nova planta (denominada de UFF Araucária) contará com 10,5 mil painéis fotovoltaicos sobre a lâmina d’água e um investimento inicial de R$ 30 milhões, com capacidade para produzir até 10 GWh por ano, o equivalente ao consumo de 4 mil residências.
“O projeto é muito interessante porque a gente está aproveitando o espelho d’água para gerar energia. Temos a primeira usina fotovoltaica flutuante que vai gerar energia comercialmente no Brasil”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.
A usina é um dos principais projetos de desenvolvimento de energia sustentável em São Paulo e foi implementada sob coordenação da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.
A conclusão das obras em sua totalidade está prevista para o final de 2025, com a entrega de outros 75 MW de energia renovável e investimento de R$ 450 milhões.
“Esta usina é a concretização do que estamos perseguindo no estado de São Paulo em relação à energia limpa, transição energética e descarbonização. Nosso plano de energia tem um horizonte até 2050 e, só no ano passado, prospectamos mais de R$ 20 bilhões em projetos de energia que olham a economia circular. Isto significa usar energia limpa para levar prestação de serviço de qualidade aliada ao meio ambiente e ao que, de fato, significa sustentabilidade”, afirmou Natália Resende.
A geração de energia será iniciada imediatamente após emissão da licença de operação pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Ao todo, a nova usina solar flutuante possui 7 MW pico de potência instalada, com 5 MW de potência de conexão e painéis fotovoltaicos instalados sobre flutuadores de polietileno de alta densidade.
A planta será a maior do país a operar comercialmente na modalidade GD (geração distribuída), com geradores localizados próximos aos centros de consumo. A produção da planta será abatida do consumo de energia elétrica dos clientes da usina, por meio de compensação nas contas de luz.
Em dois meses, a implementação da usina gerou cerca de 200 empregos. Em comparação com a área total da Billings, o espaço ocupado pela usina na superfície da represa é menor que 0,1%, com baixo impacto ambiental de instalação no local.
“Esse é um projeto grandioso, que alavanca o setor fotovoltaico sobre lâminas d’água. Somente nessa primeira fase, foram gerados 80 empregos diretos e aproximadamente 120 empregos indiretos pelas empresas fornecedoras. A previsão para os próximos dois anos é de muito trabalho com a instalação de mais plantas. Estamos 100% engajados nesse objetivo”, afirmou o diretor-presidente da Emae, Marcio Rea.
Autora: Luana Oliveira
Fonte: Governo do Estado de São Paulo.


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